Sobre a Possibilidade de uma Teoria do Design (Bomfim, 1994)

André Grilo, Ph.D.
13 min readOct 5, 2024

O texto a seguir é um clássico da literatura acadêmica do Design, escrito pelo designer, professor e teórico Gustavo Amarante Bomfim (1953–2005), e publicado no 1º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, bem como na Revista Estudos em Design, em 1994. Trinta anos depois de sua publicação, permanece relevante.

Captura de tela do artigo original digitalizado. Fonte: Projeto Memória P&D Design (2024)

SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA TEORIA DO DESIGN

Gustavo Amarante Bomfim, Ph.D.
Universidade Federal da Paraíba
Departamento de Desenho Industrial

Resumo

Este ensaio tem como objetivo contribuir para uma reflexão sobre a possibilidade de se constituir uma teoria do design. Na primeira parte do texto é apresentado um estudo sobre o relacionamento entre teoria e práxis na história da configuração de objetos de uso e sobre as disciplinas que atualmente fundamentam o ensino do design. Na segunda parte são consideradas características gerais das ciências clássicas e do design, como introdução a uma análise da interação entre ambos. A terceira parte, finalmente, tem como tema central os objetivos, métodos e conteúdo de uma possível teoria do design e respectivas conclusões.

1. Relacionamento entre Teoria e Práxis na História da Configuração de Objetos de Uso

Ao longo da história a configuração de objetos de uso teve três fases características, definidas de acordo com os princípios teóricos que fundamentam a práxis e os meios utilizados para a produção dos objetos. Em um primeiro momento a maestria dos artesãos, a tradição das corporações de ofício e a arte dominaram a produção artesanal de objetos únicos. Posteriormente, com o desenvolvimento das manufaturas e a produção de pequenas séries de produtos, foram criadas as primeiras academias de arte “schools of design” — onde se qualificava pessoal para a criação de formas, segundo princípios técnicos e normas de sucessivos estilos artísticos. Finalmente, com a industrialização da produção, a arte foi substituída pela ciência como fundamento no processo de configuração.

A substituição da arte pela ciência na era industrial pode ser exemplarmente observada através de uma comparação entre o ensino na Bauhaus e na “Hochschule fuer Gestaltung”, em Ulm. Na Bauhaus artistas e mestres como J. Itten, L. Moholy-Nagy, J. Albers, W. Kandinsky, P. Klee desenvolveram “teorias” da forma e da cor que deveriam substituir o sentimento artístico no processo criativo. A HFG, vinte anos depois, abandonou a tradição da Bauhaus e introduziu disciplinas como ergonomia, psicologia, teoria do planejamento, teoria da informação, etc. e, de modo geral, há consenso de que somente a partir desse momento teria surgido o design, um novo procedimento para a configuração de objetos de uso, qualitativamente superior a outras práticas intuitivas que ainda predominam nos meios de produção.

Esta breve análise permite concluir que o design se diferencia de outros processos de configuração justamente pela fundamentação lógica que pretende, ou seja, o design é essencialmente uma práxis, mas, ao contrário da arte e do artesanato, uma práxis que procura seguir princípios de diversas ciências na determinação da figura dos objetos.

Com o intuito de tomar cada vez mais lógico, explícito e sistemático o processo de configuração através do design, os currículos dos cursos na área agregaram, nas últimas três décadas, conhecimentos de diferentes teorias ou ciências, que podem ser classificados em seis grandes grupos:

1. Conhecimentos gerais sobre filosofia, política, história, comunicação, legislação, ecologia, etc. Este grupo de disciplinas fornece conceitos genéricos sobre o contexto material e social onde a atividade do designer é exercida, suas implicações ideológicas, econômicas, ecológicas, etc.

2. Conhecimentos relacionados a tecnologias de fabricação e materiais, planejamento e administração da produção, marketing, etc. Estes conhecimentos devem fundamentar o processo criativo no que se refere às possibilidades e limitações do aparelho produtivo responsável pela fabricação e distribuição de bens.

3. Conhecimentos que abordam o processo de utilização, tais como ergonomia, psicologia, sociologia, antropologia, etc., ou seja, disciplinas que estudam a interface biofisiológica, psicológica e sociológica entre produto e usuário.

4. Conhecimentos sobre planejamento e criação da forma, a exemplo da metodologia, teoria da forma, teoria da cor, etc. Estas disciplinas se referem à atividade executiva do designer, isto é, ao projeto.

5. Conhecimentos sobre meios bidimensionais e tridimensionais de representação, ou seja, conhecimentos sobre linguagens e comunicação das atividades desenvolvidas no projeto.

6. Conhecimentos instrumentais deduzidos da física, matemática, química, etc., que funcionam como ferramentas auxiliares às demais disciplinas.

Este rol de conhecimentos revela a abrangência da formação do designer, bem como as dificuldades que surgem quando se trata de conciliar conceitos díspares no processo de ensino e aprendizado, pois se os currículos dos cursos de design incorporam um número cada vez maior de conhecimentos como foi recentemente o caso da ecologia e da informática — estes permanecem, na maioria das vezes, dissociados e fragmentados, ou seja, não chegam a constituir um todo homogêneo imediatamente aplicável à práxis projetual. Este fato pode ser atribuído, em parte, às deficiências das estruturas curriculares, principalmente quanto a sua administração no cotidiano, em parte, à falta de uma linguagem comum, que permita o trânsito de conhecimentos entre diferentes áreas do saber e possa substituir a mera adição enciclopédica de informações por uma teoria “conciliadora” do design.

O debate sobre a possibilidade da constituição de uma teoria do design ganha maior relevo na atualidade, uma vez que algumas instituições de ensino inauguram ou pretendem inaugurar cursos de pós-graduação “stricto sensu” nesta especialidade. De modo geral cursos de mestrado e doutorado objetivam o estudo, a pesquisa e a aplicação de novos conhecimentos relacionados à filosofia, às ciências ou às artes, ou seja, visam a produção de saber que possa fundamentar ou criticar determinada praxis. Assim, o estudo da física, por exemplo, pode contribuir para o progresso da engenharia civil, do mesmo modo como a estética pode ser útil a um crítico de arte. Design, no entanto, não se relaciona imediatamente a nenhuma filosofia, ciência ou arte em particular, ao contrário, enquanto atividade interdisciplinar, busca fundamentos nestes três domínios. Assim, é pertinente indagar pela própria possibilidade de se criar cursos de mestrado e doutorado em design. Se mestres e doutores são aqueles a quem se outorga o direito de emitir enunciados científicos, a resposta a esta indagação é necessariamente negativa, pois a competência do design não é a produção de evidências científicas, mas sua utilização na resolução de problemas específicos e práticos. Isto naturalmente não impede que designers façam incursões no campo da filosofia, ciências ou artes , tornem-se mestres ou doutores em sociologia, pedagogia, ergonomia, etc. e, posteriormente, tomem o caminho inverso, ou seja, utilizem os conhecimentos adquiridos para a fundamentação ou crítica da atividade projetual.

Por outro lado, no entanto, a questão pode ter resposta afirmativa ser for admissível a constituição de uma teoria específica do design.

2. Teoria do Design?

Uma reflexão sobre a possibilidade de se constituir uma teoria do design pode seguir muitos caminhos. Neste trabalho serão apresentadas inicialmente algumas características gerais das ciências e do design, para uma análise posterior do relacionamento entre ambos.

2.1 Ciência

Teorias se expressam através de linguagens e quando estas são construídas através de determinadas regras recebem a denominação de linguagens científicas ou ciências. Uma teoria científica pode ser formulada através de dois processos: dedutivo, quando conceitos gerais são gradativamente diferenciados até encontrarem aplicações em campos específicos; ou indutivo, quando a partir de uma situação particular e concreta formulam-se conceitos gerais. Nos dois casos, a construção de uma teoria científica depende do estabelecimento do objeto sobre o qual se pretende formar conhecimento e do método empregado para esta tarefa. O estudo sobre o objeto de uma teoria ou ciência é assunto da ontologia. O método empregado envolve três categorias: a Teoria do Conhecimento, que se ocupa de questões relativas ao processo de conhecimento de algo que pode ser objeto de uma ciência; a Lógica, que fundamenta o processo de conhecimento de algo que é objeto de uma ciência e a Teoria Científica propriamente dita, que trata da representação do processo lógico de conhecimento de algo através de um sistema científico.

A ontologia clássica distingue três categorias gerais de objetos do conhecimento: o ser específico (real, empírico), o ser geral (formal, linguístico) e o ser supremo (ideal, valores). Desta categorização decorrem três grandes grupos de ciências: as ciências da natureza (física, química, etc.), que utilizam a lógica indutiva, experimental, onde conhecer é observar e o critério de verdade é a própria realidade. As ciências formais (lógica e matemática), que se valem da dedução demonstrativa, em que conhecer é definir e o critério de verdade se estabelece através da ausência de contradição. Finalmente, as ciências humanas (ética, sociologia, etc.), cuja lógica se fundamenta no aprendizado de valores, de decisões, através do que o conhecimento se desenvolve a partir da compreensão intuitiva e tem como critério de verdade a convicção.

Ao longo da história estes três grupos de ciências desenvolveram concepções próprias, e muitas vezes antagônicas, sobre “conhecimento científico”, mas, ao mesmo tempo, mantém um número suficiente de características comuns que permitem considera-las como ciências clássicas. Estas características podem ser resumidas do seguinte modo: o objetivo das ciências clássicas é apresentar um sistema de sentenças verdadeiras, objetivas ou de aceitação consensual. Seu desenvolvimento se dá através da crescente precisão e progressiva diferenciação de campos de conhecimento, o que implica criação de linguagens especializadas. O desenvolvimento das ciências clássicas gerou grande número de disciplinas relativamente autônomas, interligadas sob a forma de hierarquias e esta fragmentação do conhecimento tem diversas consequências negativas: a busca do saber, com objetivo no próprio saber ( conhecimento contemplativo), o vazio entre teoria e prática, a apresentação de soluções parciais (disciplinares) para problemas complexos, etc.

2.2 Design

Há diversas definições de design e uma análise comparativa entre elas permite concluir que esta atividade objetiva a configuração de objetos de uso e sistemas de informação.Configuração significa, por um lado, processo ou projeto (configurar), por outro lado, resultado deste processo, isto é, a forma. Resta contudo investigar como e o quê se configura.

Design, do mesmo modo que qualquer outra atividade do processo extremamente complexo e dinâmico do trabalho social, é orientado por um conjunto de objetivos de natureza política, ideológica, social, econômica, etc., que são determinados pelas instituições sociais, ou seja, partidos políticos, sindicatos, associações de classe; enfim, pelas organizações que possuem e exercem poder sobre uma sociedade. Estes objetivos traduzem as estratégias de desenvolvimento que caracterizam o processo histórico da sociedade na realização de suas utopias. Neste processo as utopias têm duplo significado: de um lado elas constituem o objetivo distante a ser alcançado (ideal), de outro, são o anúncio do possível (real).

Para qualquer sociedade os produtos, independente de suas características particulares, são instrumentos para a realização das utopias, através da realização dos indivíduos ou parte deles em seus relacionamentos com outros indivíduos (sociedade) e com seu contexto material e temporal (meio ambiente). A atividade do designer é, portanto, dependente das diferentes estratégias traçadas pela sociedade institucionalizada para a realização de seus membros.

As diferentes atividades que formam o trabalho social na realização da utopia são orientadas por um conjunto de valores. Assim, por exemplo, no relacionamento prático entre um indivíduo e seu meio ambiente material os objetos serão avaliados pela sua eficiência na satisfação de necessidades práticas, o que se refere ao valor objetivo (o útil, o prático). Os atos e atividades no relacionamento entre indivíduos podem ser avaliados por critérios éticos (o bem, o mal). Do mesmo modo, na percepção estética do meio ambiente e das atividades humanas haverá o belo, o trágico, etc., isto é, critérios estéticos, e assim por diante. A legitimação dos objetos e fatos (real) que são portadores de valores positivos (ideal), ou seja, aqueles que contribuem para a realização da utopia, é resultado da confrontação de interesses dos diferentes grupos que formam o todo social. Após a legitimação estes interesses são transformados em leis, normas ou critérios que passam a reger, orientar e avaliar as diferentes formas de relacionamento e trabalho da sociedade.

Um objeto configurado é uma unidade entre forma e conteúdo. O conteúdo é a essência do objeto, isto é, o conjunto de elementos que definem sua natureza e utilidade. A forma é a expressão da essência, constituída por fatores tais como material, forma geométrica, textura, cor, etc. Forma e conteúdo dependem dos processos de produção ( custos, fabricação, tecnologia, legislação, etc.) e uso nos níveis objetivo, bio-fisiológico, psicológico, sociológico, etc. e de variáveis gerais, como por exemplo, as de natureza cultural ou ecológica.

A aplicação da totalidade de objetivos estabelecidos pela sociedade e que se traduzem através de leis, normas ou critérios é intermediada pelo conhecimento teórico. Este fundamenta a prática quando a precede e a critica quando a sucede.

A análise anterior permite as seguintes conclusões:

a. Design é essencialmente uma práxis, que se ocupa da configuração de objetos de uso e sistemas de informação;

b. essa práxis é acompanhada por teorias, que têm duas funções: fundamentação e crítica;

c. teoria e práxis são partes de um mesmo processo, cujo desenvolvimento objetiva uma situação ideal, pré-determinada por valores que almejam uma utopia.

Este processo tem quatro planos interligados: o plano da filosofia ou ideologia, onde são definidos os objetivos, os valores e a política para o desenvolvimento da sociedade em direção à utopia. O plano do conhecimento teórico, isto é, os instrumentos necessários para viabilizar os objetivos e a política no campo do real. Esse é o plano das ciências. O plano do planejamento, isto é, a aplicação de conhecimentos de diversas ciências para a solução de problemas específicos e concretos e, finalmente, o plano da práxis, propriamente dita, quando parte da realidade é alterada através da configuração. Estes planos formam um ciclo dinâmico entre filosofia, ciências, planejamento e práxis.

3. Teoria do Design!

Uma teoria do design poderia ser desenvolvida a partir da indução, já que, no ciclo entre teoria e práxis, a atuação de um designer se concentra preferencialmente na solução de problemas específicos e concretos. A via indutiva não se estabeleceria, contudo, pela relação da práxis com uma única teoria, mas com várias, uma vez que esta práxis demanda fundamentos de diversas áreas do conhecimento. O procedimento indutivo para a formulação de uma teoria do design revelaria também que grande parte dos conhecimentos necessários à configuração pertence a campos do saber já delimitados e autônomos, a exemplo da Teoria da Gestalt e do Behaviorismo, que fazem parte da psicologia.

O outro caminho possível para a constituição de uma teoria do design seria o procedimento dedutivo. Este caminho, menos acessível aos designers, tem início em conhecimentos gerais, que gradativamente encontram aplicações específicas no campo da práxis. A grande dificuldade neste caso se revela quando do emprego simultâneo de conhecimentos independentes a situações particulares, processo que se caracteriza mais pelos conflitos que provoca, do que pelo consenso esperado.

Indução e dedução não são procedimentos excludentes, ao contrário, se complementam no ciclo interativo que vai da práxis à teoria, como demanda, indagação e da teoria à práxis, como fundamento e crítica.

O tema de uma teoria do design é a configuração de objetos de uso e sistemas de informação. O termo configuração deve ser novamente compreendido ora como atividade (configurar), ora como resultado desta atividade, a figura. O estudo da figura de um objeto envolve a sintática (forma, material, cor, textura, etc.), a semântica ( o conteúdo ou essência do objeto) e a pragmática (objetivos, finalidades, valores). O estudo da configuração abrange três áreas: a relação entre objeto e designer (criação, planejamento, comunicação), a relação entre objeto e meios de produção (tecnologia, processos, materiais, etc.) e a relação entre objeto e usuário (aspectos objetivos, biofisiológicos, psicológicos e sociológicos do uso). De modo menos imediato a figura e a configuração podem ser tematizadas sob a ótica da filosofia (definição e caracterização do design, fundamentação filosófica da teoria e da práxis: epistemologia), da história (história do design, da técnica e dos objetos), da pedagogia (ensino do design), etc.

A análise sobre os caminhos para a criação de uma teoria do design e seu conjunto temático permite as seguintes conclusões:

a. Uma teoria do design deve ser interdisciplinar e transclássica, no sentido do trânsito de conhecimentos;

b. considerando que uma teoria do design é necessariamente interdisciplinar, seu instrumental metodológico resultaria da combinação de elementos da teoria do conhecimento, da lógica e das teorias científicas das ciências clássicas;

c. para que o trânsito de conhecimentos entre teorias ocorra é necessário o desenvolvimento de linguagens que promovam a comunicação entre especialistas na produção de conhecimentos e destes com os que se dedicam à aplicação dos conhecimentos na práxis, ou seja, a interação entre os que “sabem” e os que “fazem”;

d. a interação entre teoria e práxis exige, além do domínio de linguagens comuns, planejamento, que transforme comunicação em ação; e

e. uma teoria do design ainda não existe, mas o caminho para sua formulação pode ser vislumbrado através de uma concepção holística entre teoria e práxis.

Bibliografia

BOMFIM, G. A. Teoria do Design ou Senso Comum?. (Artigo ainda não publicado para Design & Interiores). São Paulo: RAL Editora LIDA., 1994.

BOMFIM, G. A. Ideen und Formen in der Geschichte der Produktgestaltung. Wuppertal: 1988.

MARGOLIN, V. Estudos de Design e o Ensino dos Designers. ln: Textos de Design. Florianópolis: 1991.

MASER, S. Einige Bemerkungen zum Problem einer Theorie des Designs. Braunschweig: 1972.

Quem foi Gustavo Bomfim

Fonte: Naotake Fukishima, julho de 1991. Disponível em https://www.flickr.com/photos/92226278@N06/10632949493. Acesso em 31 de agosto de 2024.

Gustavo Amarante Bomfim (1953–2005) era professor associado da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, tendo lecionado também na Universidade Federal de Pernambuco (1996–1998) e na Universidade Federal da Paraíba (1978–1995). Graduou-se como designer pela Escola Superior de Desenho Industrial (1975), com projeto de conclusão intitulado “Mobiliário Modular para Famílias de Baixa Renda”. Tinha experiência na área de Desenho Industrial, com ênfase em Desenho de Produto. Era Especialista em Teoria e Metodologia do Design pela Bergische Universitaet Wuppertal (1981), Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978), onde defendeu a dissertação “Desenho Industrial: proposta para reformulação do currículo mínimo”, e Doutor em Design pela Bergische Universitaet Wuppertal (1988), com tese intitulada “Ideias e formas na história do design de produto: uma contribuição para a educação estética” (tradução livre), sob orientação do prof. Dr. Siegfried Maser. Autor dos livros: “o Outro” (2002), “Notas de Aula sobre Estética & Design” (2001), “Idéias e Formas na História do Design: Uma Investigação estética” (1998), “Metodologia para Desenvolvimento de Projeto” (1995). Atuou principalmente nos seguintes temas: Design, Estética e História.
(Fonte: baseado no Currículo Lattes)

Notas desta edição na plataforma Medium

  • Este texto é uma versão adaptada para web do artigo original publicado no 1º P&D Design, em 1994. Todos os direitos são reservados à organização do P&D Design. O intuito desta adaptação é tão somente contribuir na disseminação do pensamento de Bomfim, importante teórico brasileiro.
  • O texto original pode ser encontrado em sua versão digitalizada no projeto Memória P&D Design, um acervo colaborativo de materiais históricos do Congresso P&D Design, no seguinte endereço: https://memoriapeddesign.com.br/articles/sobre_a_possibilidade_de_uma_teoria_do_design. Acesso em 31 de agosto de 2024.

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Design, Educação e Cibercultura. Reflexões sobre Design de Produto Digital e Experiência do Usuário.

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